Big Island faz jus ao nome. A ilha é enorme e hospedar-se em 2 ou mais pontos pode ser uma ideia interessante pra quem pretende explorar a ilha inteira.
Nas cidades de Kona e Hilo estão os dois aeroportos que atendem aos turistas (fator importante para planejar do roteiro, já que é possível chegar por uma cidade e sair por outra!)
Os vulcões e rochas esculpidas pela lava são as maiores atrações da ilha, mas não subestime suas praias e uma das costas mais impressionantes que eu já vi!
A seguir está o roteiro que criamos para nossa viagem até a ilha. Inspire-se!
Chegamos em Big Island à tarde e aproveitamos o trajeto do aeroporto até o hotel para já ir conhecendo o lugar. Ao longo da estrada, fomos parando toda vez que a paisagem encantava, até chegar no hotel, o Sheraton Kona (graças ao Priceline)!
Check-in feito, fomos direto conhecer o centro da cidade de Kona, sempre parando pra apreciar as belezas do caminho. Ele em si é pequenininho, tem um palácio real havaiano, um pequeno shopping, lojas para turista e restaurantes como o Bubba Gump e o Outback. Passemos pelo calçadão e aproveitamos pra ver o nosso primeiro por do sol na ilha.
Dia 2 - Lado sul e Parque Nacional dos Vulcões
Passamos o dia no trajeto pelo lado sul. Fomos até Green Sand Beach, a praia de areia verde, e Black Sand Beach (ou Punalu’u), que fica logo depois. Dá tempo de ver as duas pela manhã. À tarde, fomos visitar o Parque Nacional dos Vulcões pra conhecer o Kilauea, que pra nossa sorte estava ativo! Fizemos a trilha até a praia e em seguida fomos até o observatório principal do Kilauea e ficar lá até anoitecer, para ver a iluminação natural da lava saindo da cratera. (Dica: leve casaco e roupas quentes e verifique, antes de planejar qualquer caminhada pelo parque, as condições do fluxo de lava já que elas são em grande parte imprevisíveis). Depois fomos até Volcano, uma cidadezinha com ótimos restaurantes como o Kiwae Kitchen, um tailandês chamado Thai Thai e o Kilauea Lodge & Restaurant.
Dia 3 - Mauna Kea e Hilo
Acordamos cedo e tomamos o rumo do Mauna Kea. A subida não leva mais que 3h, incluindo aí a parada de meia hora no escritório de informações turísticas para aclimatação à altitude. Lá em cima, há uma série de super-telescópios, uma vista linda e faz um frio danado, então leve agasalhos! Não ficamos até anoitecer para ver o céu de lá, mas o povo diz que vale à pena. Sugerimos por segurança um 4×4 pra chegar até o topo. Na volta fomos até Hilo. Kona e Hilo são cidades geograficamente opostas (cada uma de um lado da ilha), e a estrada que liga as duas passa por cidadezinhas 100% havaianas. O litoral dessa região é lindíssimo, e vale muito a visita. Conhecemos as cachoeiras Akaka Falls e Rainbow Falls e alguns pontos como o Carlsmith Beach Park. À noite estávamos quebrados e resolvemos jantar no Rays on The Bay, restaurante que ficava dentro do nosso hotel Sheraton Kona. O clima e o visual são ótimos, mas a comida não surpreendeu. À noite, bem ali em frente luzes são acesas sobre a água do mar. Elas atraem as algas, refeição preferida das mantas e na hora certa o balé começa. Daí o nome e a fama do restaurante. Mas como naquele dia o mar não tava pra peixe, as mantas preferiram não se arriscar nas proximidades do paredão de pedra e a gente ficou a ver navios.
Dia 4 - Passeio de barco e Parque Pu’uhonua O Honaunau
Eles estão ali descansando, eles não param de nadar quando “dormem”! A baía é protegida por grandes penhascos, o que mantém o mar calmo. Lembrando que regra ambiental do Havaí é clara: nada de tocar nos golfinhos! Nem se eu quisesse. Não apareceram por ali naquele dia. A próxima parada era o pier de Keauhou Bay. Resolvemos dar um descanso pro carro e fazer um passeio de barco com a Sea Quest Rafting & Snorkeling Adventures. Amamos! Reservamos tudo pela internet com a maior facilidade e fomos até o o pier, de onde saia a excursão. Eles nos levaram a lugares incríveis, num clima ótimo e acabamos conhecendo parte da costa rochosa de lancha. o visual é lindo e suas cavernas marinhas e lava tubes impressionam até quem mora lá! O tour levou em torno 5h e para em pontos de snorkel como Kealakekua Bay (Captain Cook Monument), Honaunau Bay e outros escolhidos por nosso capitão levando em conta a direção do vento, correntes marinhas, etc... O snorkel em Captain Cook Monument é imperdível. O recife de coral lá é dos mais bonitos do Havaí e merece um capítulo à parte! O passeio acabou com gosto de quero mais. Voltamos ao pier, pegamos o carro e fomos conhecer o Parque Pu’uhonua O Honaunau, um sítio arqueológico havaiano à beira-mar, onde é possível ver corais, diversas espécies de peixes e tartarugas de todos os tamanhos. Fechamos o dia tomando cerveja e beliscando no Humpy´s, onde o segundo andar tem uma varanda e uma vista legal pro por-do-sol.
Dia 5 - Kiholo Bay
O dia amanheceu lindo e mesmo sabendo que as praias não são o forte da ilha, sentimos saudade da água salgada e resolvemos ver o que encontrávamos por ali. A nossa primeira grande surpresa foi Kiholo Bay. O lugar tem um pouco de tudo: belas paisagens, vida selvagem fascinante, piscinas naturais, lagoas antigas e formações rochosas de impressionar. Aproveitamos pra nadar e fazer snorkel. De lá fomos até Waikoloa Village e de novo mergulhamos, aproveitamos pra comer alguma coisa e pegar um bronze! Por último Kikaua Beach, com suas águas calmas e areia macia. Se quiser dar uma caminhada em direção ao norte, vai se deparar com o que resta da Kona Village Resort, fechado desde 2011 por causa do Tsunami que ocorreu ali. Como a ilha é grande, muitas vezes pode ser cansativo passar horas dirigindo. Incluir as praias de Big Island em nosso roteiro foi uma ótima opção pra dar um relax e pra aprender que nem só de vulcão vive a ilha!
Dia 6 - Praias de Kekaha Kai
O Kekaha Kai State Park é uma área de praia com areia branquinha, sombras deliciosas, banheiros e mesas para pique-nique. O caminho que leva da Highway 19 até lá foi construído sobre a lava e nem sempre é fácil dirigir por ali. Passamos primeiro em Ka‘elehuluhulu e em seguida na praia de Manini'owali. Mas é Makalawena (Pu'u Ali'i ) uma das praias que mais chamam a atenção na região. A areia é branca e macia como uma seda e a água, de um azul cristalino. Ideal pra mergulhar e, dependendo das condições, pra os bodyboarders também! E como o caminho não é dos mais fáceis, você vai poder se esbaldar numa praia incrível só pra você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário